Estudo realizado em Belo Horizonte mostra que a Região Centro-Sul da capital, onde está concentrado o maior número de antenas para telefones celulares, é também aquela que registra o maior número de mortes em decorrência de cânceres relacionados à exposição a campos eletromagnéticos.

De acordo com a Pesquisadora Adilza Condessa Dode, professora de engenharia da faculdade Izabela Hendrix e diretora da Medição de Radiações Eletromagnéticas (MRE), o estudo comprova que o risco de mortalidade por câncer é alto para as pessoas que moram a uma distancia inferior a 500 metros de alguma antena.

“Para quem estava a 400 metros das antenas transmissoras, a taxa de mortalidade foi de 35,8% por 10 mil habitantes. Até 300 metros, 37,12%, até 200 metros, 40,22%, até 100 metros, 43,42%. Isso nos mostrou que dentro dos 500 metros, o número de óbitos foi bem maior. Já a partir dos 500 metros, não houve essa taxa acentuada”, explicou Adilza Condessa Dode.

De acordo com a pesquisadora, a Região Centro-Sul é a que oferece mais riscos, já que abriga mais da metade das antenas transmissoras. “Há milhares de antenas espalhadas pelo município de Belo Horizonte, e na Região Centro-Sul nós encontramos uma porcentagem de antenas bem maior do que em toda Belo Horizonte, quase a metade de todas as antenas”, comentou.

http://www.itatiaia.com.br/noticia/irradiacao-das-antenas-de-celulares-ameaca-a-zona-sul-de-belo-horizonte

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